#01 editorial
“Vinho tem “swing” ou suavidade? Será que o seu vinho tem “Handicap”?Como acertar um “Hole in one”, o melhor vinho da sua vida? O prazer do golfe pode ser o mesmo prazer de uma degustação de vinho. As duas paixões dependem da sensibilidade em sentir cada emoção, cada gole, cada tacada e do conhecimento adquirido ao longo das taças ou de uma bela jogada. Mãe de golfista, apaixonada pelo campo e por todas as nuances do mundo do golfe, aprendi ao longo de 9 anos, a curtir as curvas, as inclinações, a complexidade e a suavidade de todos os campos por onde passei com meu filho Joaquim Cavalcante. Sommeliére há 20 anos, continuo me encantando a cada rótulo, novas e antigas histórias, aromas e harmonizações que vivo na minha vida de #winelover.
Unir as duas paixões foi um encontro que aconteceu nos momentos de meditação, à espera da volta dos 18 buracos enquanto degustava um vinho e escrevia sobre ele. Ou no brinde de cada conquista, ao vibrar com um sonho, ao conhecer um campo ou abrir um novo vinho. O seu vinho pode ter swing ou suavidade, sim! São os vinhos que têm menos taninos, aquela sensação de adstringência que pode ser muito “SUAVE”, mas não doce, nos vinhos brancos, rosés e alguns tintos como Malbec e Syrah.
Vinhos pontuados, são boas referências, podem ter um certo “handicap”, mas não quer dizer qualidade absoluta porque há muitos vinhos que não participam dos concursos ou provas de vinho e ainda assim, são super vinhos. Confie nas suas impressões! Acertar de primeira, como um “Hole-in-One” é pra poucos!!!! Em raras oportunidades! No mundo do vinho, o mais divertido é estar sempre em busca de novidades, errar e acertar e aos poucos descobrir qual é o seu estilo.
Quero te contar qual é o meu estilo. Espumantes, prefiro os brasileiros com uma vibração incrível. Brancos, gosto muito da pungência e acidez da Sauvignon Blanc, seja do Loire (França) ou da Nova Zelândia. Para harmonizar com um peixe de água doce, pode ser um bom Chardonnay. Meu fim de tarde, merece um rosé de Provence Uma brusqueta de brie com geléia de frutas vermelhas merece a delicadeza de um Pinot Noir. Se tiver que degustar um tinto do Velho Mundo, me jogo na Itália com os supertoscanos ou um Nero d’Avola da Sicília.
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