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#01 editorial

Luiza Altmann

A única profissional brasileira de golfe no ranking mundial

Paulista de Indaiatuba, jovem de 23 anos,Luiza Altmann é a única profissional brasileirajogando um tour profissional, o TourEuropeu Feminino (LET), e logicamente, aúnica golfista no ranking mundial feminino degolfe. Na última semana de setembro estavana posição 997 com 33 torneios disputadosno ano.Ser golfista profissional era meu sonhodesde criança. “É um privilégio fazer o queeu amo. Desde que eu comecei a jogargolfe eu sabia que queria fazer isso comominha profissão. Sempre que vou para ocampo de golfe para competir, saio sorrindoe me divertindo”, afirma Luiza

“Um dos meus sonhos é poder representar o Brasil nas Olímpiadas. Tenho como meta competir pela primeira vez em Paris”, respondeu Luiza sobre a sua expectativa para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com três anos como profissional, desde janeiro de 2018, ela jogou este ano a maioria dos torneios do Tour Europeu Feminino (LET) e no National Women’s Golf Association (NWGA), na Flórida, onde conseguiu o quarto lugar, seu melhor
resultado de 2021 . No LET, agora em setembro, no Lacoste Ladies Open da França, Luiza Altmann terminou em 27º lugar. Luiza Altmann tem apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), através de projetos com recursos da Lei das Loterias.

Sacrifícios, Trabalho e Dedicação

“É uma honra representar o Brasil em torneios internacionais. Sou muito orgulhosa de carregar a bandeira em todos os torneios que eu jogo. A Confederação Brasileira de Golfe e a Federação Paulista de Golfe têm me ajudado desde o começo da minha carreira e sou muito agradecida por tudo”, disse Luiza Altmann. Primeiro como amadora e depois na sua carreira de profissional de golfe, ela já jogou em todos os continente se em mais de 30 países. Em muitos países da América do Sul e nos EUA, onde estuda e mora desde 2012, além de alguns países da Ásia. Representou o Brasil no Japão, China, Alemanha, Marrocos, Austrália, África do Sul e México.

Participou também dos jogos Pan Americanos no Canadá em 2014 e muitos outros torneios. Luiza Altmann tem em seu currículo vários títulos como amadora, onde aos 15 anos estava como número 1 do ranking nacional. Começou a jogar golfe aos 9 anos, quando seu pai a apresentou ao esporte em Indaiatuba, onde nasceu. Com excelente atuação e paixão pelo esporte, logo ingressou nas convocações das equipes brasileiras desde os 12 anos. ” Lembro muito bem do meu primeiro torneio internacional: Sul-Americano pré-juvenil no Uruguai. Desde então foram muitas competições, treinos e dedicação até que em janeiro de 2018, quando completei19 anos, me tornei atleta profissional de golfe”, recorda Luiza. resultado de 2021 . No LET, agora em setembro, no Lacoste Ladies Open da França, Luiza Altmann terminou em 27º lugar.

Luiza Altmann tem apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), através de projetos com recursos da Lei das Loterias.

Luiza participou do European Tour Rookie e se classificou para o Ladies European Tour 2018, terminou como TOP 3 no Florida Woman’s Open em agosto de 2018, e participou do reality show do Golf Channel Asia, Cinderella Story, 2ª temporada do KLPGA em 2019. Ela se formou cedo no ensino médio e representou a Universidade de Miami na primavera de 2016. Em 2018, Luiza foi eleita melhor atleta de golfe do país no Prêmio Brasil Olímpico, promovido anualmente pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A pandemia da Covid-19 atrapalhou os torneios nestes dois anos. Luiza Altmann diz que em 2020 não pode jogar muito por causa da pandemia, mas foi um ótimo tempo para trabalhar na sua técnica. 

“Esse ano tivemos mais torneios com várias restrições e testes três vezes por semana. Comecei o ano com um status parcial no LET, mas depois de passar o corte na maioria dos torneios eu consegui a categoria completa para jogar em 2021”.


A carreira de profissional de golfe envolve muitos sacrifícios, lutas, trabalho e determinação. Torneios quase todas as semanas, uma rotina puxada de treinos e jogos e segundo Luiza são treinos entre os torneios e também antes e depois dos jogos, além de trabalhar bastante com seu coach Stephen Bosdosh em vídeos e estratégia de cada campo. Além disso, ela está cursando o último ano da faculdade, mudei meus estudos para Finanças na Universidade da Pensilvânia. “Tenho feito com calma para ter tempo de
treinar e viajar. A maior parte do tempo quando não estou no campo estou estudando”, conta Luiza.

Nas duas últimas perguntas da entrevista Luiza foi direta. Qual seu maior prazer no golfe? Resposta: Fazer birdies. E, você sonha (dormindo) que está jogando? Para falar a verdade eu nunca me lembro dos meus sonhos, sonho acordada antes de cada torneio visualizando as tacadas que quero jogar. Essa é uma dica para todos os jovens golfistas inspirados pela trajetória da golfista profissional brasileira no mundo do golfe.

Para terminar não poderia faltar uma palavra da mãe, Larissa, feliz com o sucesso da filha. “Temos muito orgulho dela ser a única golfista profissional brasileira e que representa nosso país pelos torneios mundiais. Luiza é um menina apaixonada pela carreira de golfista, dedicadíssima ao esporte e perfeccionista, um orgulho para nossa família. Ela me faz muito feliz”. Em novembro, Luiza estará no Brasil para matar a saudade dos seus pais, de casa e do Brasil. E, que venha 2022, com muitos torneios e muitas vitórias.

“Esse ano tivemos mais torneios com várias restrições e testes três vezes por semana. Comecei o ano com um status parcial no LET, mas depois de passar o corte na maioria dos torneios eu consegui a categoria completa para jogar em 2021”.